
Imagine a cena: dois policiais militares, finalmente de folga depois de tantos plantões, são pegos de surpresa pela violência que juram combater. A ironia é cruel, não é? Pois foi exatamente isso que aconteceu na noite de segunda-feira (1º), numa rua qualquer do bairro de Jardim Brasil, em Olinda.
Eles estavam lá, tranquilos, na moto. Do nada, surgem os bandidos — a quebra da rotina veio com tudo, de forma brutal. Ameaçados, os PMs não tiverem chance de reagir. Levaram a motocicleta, é claro, mas o pior ainda estava por vir: as armas de serviço, duas pistolas ponto 40, foram levadas também.
O que raios estava acontecendo?
Os criminosos sumiram rapidamente, é claro. Deixaram para trás apenas o sentimento de impotência e a pergunta que não quer calar: se nem os policiais estão seguros, o cidadão comum tem alguma chance? Me poupe.
O 20º Batalhão da Polícia Militira assumiu o caso e já iniciou as investigações. Eles sabem que recuperar essas armas é uma corrida contra o tempo — cada minuto que passa é um risco a mais nas mãos erradas.
O clima entre os PMs
Não precisa ser gênio para imaginar a revolta que se espalhou pelos quartéis. É uma mistura de raiva, frustração e, vamos admitir, um certo medo. Se os criminosos perderam o respeito por quem veste a farda, o que esperar do resto?
O caso escancara uma realidade dura: a ousadia do crime não tem mais limites. E olha, isso em plena Região Metropolitana do Recife, um lugar que já vive sob tensão constante.
Enquanto as autoridades correm atrás de pistas, a população fica naquele frio na barriga. Esperando, torcendo — e, francamente, com medo do que pode vir por aí.