
Um dia que começou como qualquer outro terminou em tragédia na capital mineira. Na tarde desta sexta-feira (03/08), um agente penitenciário foi executado a tiros dentro do Hospital João XXIII, em Belo Horizonte — um dos maiores da região. A cena, digna de filme de ação, deixou pacientes e funcionários em pânico.
Segundo testemunhas, o suspeito — que estava sob custódia do agente — aproveitou um momento de distração para desferir os disparos. Cruelmente, após o crime, tentou se passar pelo próprio homem que acabara de matar, vestindo seu uniforme. "Foi tudo muito rápido. A gente ouviu os tiros e depois viram ele tentando sair como se fosse um dos nossos", relatou uma enfermeira que preferiu não se identificar.
Fuga frustrada
A tentativa de fuga, no entanto, durou menos que um piscar de olhos. A segurança do hospital agiu rápido e o deteve antes que conseguisse deixar o prédio. Policiais militares chegaram minutos depois e assumiram a situação.
O que levou o suspeito a cometer um ato tão extremo? Ainda é cedo para dizer, mas fontes próximas ao caso sugerem que ele poderia estar tentando evitar o retorno ao sistema prisional. Ironia do destino: acabou sendo levado para lá mesmo assim.
Repercussão e investigação
A Secretaria de Administração Penitenciária de Minas Gerais já se manifestou, classificando o episódio como "lamentável" e prometendo apoiar a família do agente. Enquanto isso, a Polícia Civil assumiu as investigações — e promete respostas.
O hospital, por sua vez, garantiu que seguirá funcionando normalmente, embora o clima entre os funcionários ainda seja de choque. "A gente sabe dos riscos, mas nunca imagina que algo assim vai acontecer aqui", desabafou um técnico de enfermagem.
O caso lembra aquelas histórias que a gente lê e torce para nunca testemunhar. Mas aconteceu. E agora, resta esperar que a justiça seja feita — por mais que nada traga de volta a vida perdida nessa tarde fatídica em BH.