
Um episódio que deixou a cidade de Teresina em alerta. Na última terça-feira, um advogado — cuja identidade ainda não foi divulgada — protagonizou uma cena digna de filme policial. Ele esfaqueou um policial civil no centro da cidade, e agora a Justiça quer saber: será que estava em pleno controle de suas faculdades mentais?
Parece roteiro de série, mas é a pura realidade. O Tribunal de Justiça do Piauí determinou, sem rodeios, que o profissional do Direito passe por uma avaliação psiquiátrica minuciosa. Afinal, como alguém que deveria defender a lei acaba violando-a de forma tão brutal?
Os detalhes que assustam
Testemunhas contam que tudo aconteceu rápido demais. O policial — que fazia uma ronda de rotina — sequer teve tempo de reagir. A facada foi certeira, mas, por sorte, não atingiu órgãos vitais. "Foi um milagre", murmurou um colega de trabalho, ainda sob o choque do acontecido.
O advogado, por sua vez, não tentou fugir. Ficou parado no local, com um ar que os presentes descreveram como "ausente". Seria um surto? Um ato premeditado? A resposta pode estar nos laudos médicos que serão emitidos nas próximas semanas.
O que diz a lei
Especialistas em Direito Penal já começam a debater o caso. "Se comprovada a inimputabilidade, o processo toma outro rumo", explica o jurista Carlos Mendes, com a voz grave de quem já viu situações parecidas. Mas ele adverte: "Isso não significa impunidade. Medidas de segurança podem ser aplicadas".
Enquanto isso, o policial ferido se recupera em casa. Familiares dizem que ele está "firme", mas ainda assustado com o que chamam de "ato de loucura". Já o advogado aguarda o exame em custódia — seu futuro profissional, diga-se, nunca esteve tão em xeque.
O caso, que mistura Direito, Saúde Mental e Segurança Pública, promete render ainda muitos capítulos. Teresina, afinal, não está acostumada a cenas tão dramáticas em plena luz do dia.