
Numa tarde que parecia comum em Presidente Epitácio, o inesperado aconteceu. Um garoto de 17 anos, que deveria estar pensando em escola ou futebol, foi flagrado com algo que mudou seu dia — e talvez sua vida.
Por volta das 16h, a PM recebeu uma daquelas ligações que nunca são boas. "Tem um mló fazendo coisa errada ali na esquina", disse a voz anônima. Quando os policiais chegaram, o adolescente — que nem tentou correr — tinha consigo 12 porções de maconha, já embaladas pra venda.
O que aconteceu depois?
O rapaz, que nem completou a maioridade, foi levado pra delegacia como um enigma ambulante. Por um lado, um menor com drogas; por outro, alguém que poderia estar apenas repetindo erros alheios. A lei é clara: ele foi apreendido e encaminhado pra Fundação CASA, enquanto o juizado da Infância e Juventude decide seu futuro.
Os policiais, entre um suspiro e outro, comentavam: "Todo dia a mesma cena, só muda o personagem". E de fato, a região do Pontal do Paranapanema vem virando notícia não só pela beleza natural, mas por casos assim.
E as drogas?
As tais porções — que somavam 50 gramas — foram encaminhadas pro Instituto de Criminalística. Lá, vão confirmar se era maconha mesmo (ninguém duvida, mas a burocracia exige). Enquanto isso, a pergunta que fica é: quantos outros "pacotinhos" como esses circulam por aí sem serem pegos?
Moradores da região, quando questionados, fazem aquela cara de "sabia que isso ia acontecer". Alguns até comentam sobre a facilidade com que a droga circula entre os jovens. Outros preferem não falar — afinal, em cidade pequena, fofoca voa mais rápido que notícia de jornal.