
Imagine abrir um fogão ou freezer novinho e encontrar, em vez de comida ou pratos, tabletes e mais tabletes de maconha pronta para o mercado ilegal. Foi exatamente isso que a polícia descobriu numa operação recente em Mato Grosso do Sul — uma carga absurda de 202 quilos da droga, clevermente (ou nem tanto) escondida dentro de eletrodomésticos.
Pois é. O flagrante aconteceu durante uma ação de rotina na BR-267, não muito longe de Dourados. Os policiais, desconfiados com a movimentação de um caminhão, resolveram dar uma olhada mais a fundo. E não é que a intuição — aquela que todo bom profissional desenvolve — estava certíssima?
O que encontraram nos eletrodomésticos?
Dentro de vários fogões e freezers, os tabletes de maconha estavam meticulosamente embalados. A carga total foi estimada em mais de R$ 1 milhão no mercado negro. Um verdadeiro golpe no crime organizado regional, que usava o método para tentar burlar a fiscalização.
O motorista, um homem de 39 anos, não conseguiu explicar direito a origem da carga ou seu destino final. Ele foi preso em flagrante e agora responde por tráfico de drogas. A situação é séria — e olha, duvido que "não sabia de nada" vá colar dessa vez.
Não é a primeira vez
Esse tipo de estratégia não é exatamente nova, mas mostra a criatividade (se é que podemos chamar assim) dos traficantes. Já viram de tudo: pneus, alimentos, e agora eletrodomésticos. Parece até episódio de série policial, mas é a realidade nas nossas estradas.
A operação foi um sucesso, graças ao trabalho integrado das forças de segurança. Mais uma leva de drogas que não vai chegar às ruas. E um recado claro: a fiscalização está de olho, e os métodos, por mais engenhosos que pareçam, estão longe de ser perfeitos.