Imagina a cena: um caminhão dando ré desesperadamente na praça de pedágio, como se o motorista achasse que poderia simplesmente rebobinar a fita e escapar da realidade. Pois é exatamente isso que aconteceu numa tarde comum no pedágio de Castro, no Paraná, e olha que a realidade veio com tudo — mais precisamente, com uma tonelada de maconha escondida na carroceria.
O que começou como mais uma operação de rotina da Polícia Rodoviária Federal rapidamente descambou para o território do absurdo. Os agentes suspeitavam do veículo, é claro. Algo não cheirava bem — e não era só a carga ilegal. Quando sinalizaram para a parada obrigatória, o motorista decidiu que não estava a fim de conversa.
Em vez de frear, meteu a marcha ré. Sim, você leu certo. Tentou fugir de ré pelo pedágio, numa manobra que beira o cômico se não fosse tão perigosa. Claro que a estratégia — se é que podemos chamar assim — falhou redondamente.
O que se seguiu foi uma perseguição de tirar o fôlego pelas rodovias do estado. O caminhão ziguezagueava, tentando despistar os policiais, mas estava claro que o destino já estava traçado. Após alguns quilômetros de tensão, o motorista finalmente foi encurralado e obrigado a parar.
O que uma tonelada de maconha representa?
A surpresa veio ao abrir a carga. Lá estavam, cuidadosamente embalados, aproximadamente mil quilos de maconha. É tanta coisa que dá até para perder a conta. Uma quantidade absurda, que certamente não era para consumo próprio, como você pode imaginar.
O valor de mercado dessa apreensão? Bem, estamos falando de alguns milhões de reais que não vão chegar às mãos do crime organizado. Um golpe duro no financiamento de atividades ilegais, sem dúvida.
O motorista, é claro, foi levado para a delegacia. Agora, ele responde por tráfico de drogas — e talvez por algumas das piores decisões de direção já registradas no estado. O veículo foi apreendido e se tornou mais uma prova contra ele.
Essa operação mostra como o trabalho incansável das forças de segurança continua sendo crucial no combate ao narcotráfico. Mesmo com manobras desesperadas — e francamente criativas — os criminosos estão descobrindo que é cada vez mais difícil escapar da lei.
