
Não é todo dia que um pedaço de papel vira o centro de uma investigação policial. Mas em Curitiba, um bilhete — desses que você rabiscaria num momento de desespero — virou a peça-chave de um caso que tá dando o que falar. Uma mãe e sua filha, trancafiadas numa cela, tentaram se comunicar com o mundo exterior de um jeito que lembra cena de filme.
Segundo fontes próximas ao caso, o tal bilhete foi encontrado por um agente penitenciário durante revista rotineira. Não era nada elaborado — algumas palavras tortas, escritas às pressas. Mas o suficiente pra fazer qualquer um arrepiar. "Precisamos de ajuda", dizia uma parte. "Eles não vão nos deixar sair", completava outra.
O que levou a essa situação?
Bom, aí a coisa complica. Aparentemente, a dupla estava envolvida num esquema que, digamos, não era examente dentro da lei. Mas será que a história é tão simples quanto parece? Moradores da região contam que a mãe sempre foi "aquela vizinha quieta", enquanto a filha, recém-saída da adolescência, "mal aparecia na rua".
O delegado responsável pelo caso — um cara que já viu de tudo nessa vida — admitiu que o bilhete "pegou a equipe de surpresa". "Não é todo dia que você encontra um pedido de socorro desses", confessou, enquanto organizava os documentos sobre a mesa cheia de cafés vazios.
- A dupla está presa preventivamente há três semanas
- O bilhete foi escrito em um pedaço de embalagem de alimento
- Autoridades investigam possível coação dentro do presídio
E agora? Bom, o Ministério Público já foi acionado e prometeu "apurar com rigor" as condições da detenção. Enquanto isso, nas redes sociais, o caso virou polêmica. Alguns defendem que "bandido bom é bandido preso", outros questionam: até que ponto o sistema prisional pode se tornar uma máquina de desumanizar pessoas?
Uma coisa é certa: esse bilhete mal escrito, cheio de letras tremidas, acabou de virar o símbolo de um debate muito maior. E Curitiba, que normalmente faz jus ao seu clima tranquilo, tá no centro dessa tempestade.