
Numa tarde aparentemente comum em Itaipuaçu, distrito de Maricá, a rotina foi quebrada pelo silêncio tenso que precede operações táticas. De repente, tudo aconteceu rápido. A Polícia Militar, agindo com base em investigações sólidas — e muita paciência, diga-se de passagem —, fechou o cerco a um endereço nada discreto na Rua das Acácias.
E não deu outra. Lá estavam eles: três homens, entre 22 e 35 anos, com um verdadeiro arsenal ilícito. A apreensão não foi pouca coisa. Mais de 50 porções de cocaína, pacotes de maconha prontos para venda, uma balança de precisão — dessas que não deixam margem para erro — e R$ 338 em dinheiro, que provavelmente era o caixa do dia.
O clima? De quem sabia que o negócio ia desandar. Os indivíduos, cujos nomes ainda não foram liberados, foram detidos no local mesmo, sem chance de reação. A cena lembra aqueles filmes policiais, mas sem a trilha sonora dramática — só a realidade nua e crua do combate ao tráfico.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o ponto era conhecido e vinha sendo monitorado. A região, normalmente tranquila, vive um sobressalto com esses eventos. Mas a população, é claro, respira aliviada — ainda que temporariamente.
Os presos foram encaminhados para a 76ª DP (Itaipuaçu) e agora respondem por tráfico de drogas. A justiça, como se sabe, é lenta, mas nessas horas parece dar uma acelerada. Resta saber se eram apenas soldados ou se a operação vai render nomes maiores.
Enquanto isso, em Itaipuaçu, a vida volta ao seu ritmo pacato. Mas o recado ficou: a PM está de olho. E quando ela decide agir, é melhor não estar por perto.