
Não deu outra. O que começou como mais uma operação de rotina da Polícia Militar na periferia de Salvador virou um cenário de guerra. No Conjunto ACM, zona norte da capital baiana, os PMs se depararam com um grupo de criminosos que não estavam para brincadeira — e o arsenal deles provava isso.
Por volta das 10h desta quarta-feira (7), os tiros ecoaram como trovões num dia de temporal. Fuzis AR-15, pistolas 9mm e até granadas. Sim, granadas! Parece filme de ação, mas era a realidade nas ruas estreitas do bairro.
O que aconteceu?
Segundo fontes da corporação, a operação visava desarticular um ponto de venda de drogas que vinha aterrorizando a região. Mas os bandidos estavam preparados. Quando os policiais chegaram, foram recebidos a balas — e não foram balas de festim.
"Foi coisa de louco", relatou um morador que preferiu não se identificar. "Parecia que tava rolando uma guerra na favela. Todo mundo correndo, criança chorando..."
O saldo do confronto
- Dois suspeitos feridos (um com tiro na perna, outro no braço)
- Armamento pesado apreendido: 3 fuzis, 2 pistolas e 1 granada
- Diversas porções de drogas confiscadas
- Nenhum policial ferido — sorte ou treinamento? Os dois, provavelmente.
E olha que curioso: os criminosos tentaram fugir pelo becos, mas esqueceram que os PMs da Bahia conhecem cada cantinho dessas comunidades como a palma da mão. Resultado? Acuados como ratos em esgoto.
O coronel Raimundo Costa, que coordenou a ação, foi direto ao ponto: "Esses marginais acham que podem desafiar o Estado com armas de guerra. Hoje mostramos que estão redondamente enganados". Palavras duras, mas será que vão ecoar além das manchetes?
E os moradores?
Ah, esses sempre saem perdendo. Além do medo de bala perdida — que não discrimina bandido ou trabalhador —, ficaram sem transporte. Ônibus pararam de circular, comércio fechou as portas... O preço de viver num lugar onde o crime resolveu fincar pé.
Enquanto isso, nas redes sociais, os vídeos do confronto já viralizam. Alguns mostrando a coragem dos PMs, outros questionando a violência de ambos os lados. Complexo, não? Como tudo que envolve segurança pública nesse país.