
Numa operação que parecia saída de um roteiro de filme policial, a Polícia Civil de Mato Grosso prendeu um taxista estrangeiro — que, diga-se de passagem, não era nenhum novato no volante — com um carregamento que deixaria até os traficantes mais ousados de queixo caído.
Era tarde da noite quando os agentes, seguindo uma denúncia anônima (aquela velha conhecida da justiça), abordaram o veículo na BR-163. O que encontraram? Nada menos que 50 quilos da tal "super maconha", uma variedade que está virando dor de cabeça para as autoridades.
O flagrante que surpreendeu até os experientes
— Quando abrimos o porta-malas, o cheiro era tão forte que dava para sentir a três quarteirões de distância — contou um dos policiais, que preferiu não se identificar. O motorista, um venezuelano de 34 anos, tentou argumentar que "só estava fazendo um favor para um amigo". Sabe aquele papo furado que ninguém acredita? Pois é.
Os peritos estimam que a droga apreendida — uma Cannabis sativa com teor de THC absurdamente alto — valia cerca de R$ 500 mil no mercado ilegal. Para você ter ideia, estamos falando de uma substância até quatro vezes mais potente que a maconha comum.
Modus operandi curioso
- O suspeito usava aplicativos de transporte para se locomover
- Alterava a rota constantemente para despistar a polícia
- O veículo tinha compartimentos ocultos — mas mal feitos, diga-se
O delegado responsável pelo caso, em entrevista coletiva, não escondeu a preocupação: "Essa nova variedade de droga está chegando com força no estado, e o pior: muitos jovens nem sabem o risco que estão correndo".
Enquanto isso, o taxista aguarda julgamento na cadeia. Se condenado, pode pegar até 15 anos de prisão. E olha que ele nem pode alegar desconhecimento da lei — afinal, como diz o ditado, "em terra de cego, quem tem um olho é rei". Só que, nesse caso, o "rei" vai passar um bom tempo atrás das grades.