
Imagine comprar um iPhone novinho em folha e descobrir que ele vale menos que um saco de batatas fritas. Foi exatamente isso que uma megaoperação em Santa Catarina evitou que acontecesse com centenas de consumidores desavisados.
Numa ação que misturou tecnologia, investigação e um bocado de sorte, as polícias Civil e Federal desbarataram um esquema que vendia produtos Apple falsificados como se fossem originais. E olha que não era pouco: R$ 750 mil em mercadorias apreendidas!
Como a fraude funcionava?
Os criminosos — que tinham mais cara de pau que político em ano eleitoral — montavam iPhones, AirPods e acessórios com peças de qualidade duvidosa. Depois, empacotavam tudo bonitinho, igualzinho aos produtos originais. Quem não fosse expert no assunto, caía que nem patinho.
- Peças importadas da China de procedência suspeita
- Embalagens idênticas às originais
- Preços um pouco abaixo do mercado (óbvio!)
"A gente viu de tudo: desde produtos que mal ligavam até aqueles que pareciam perfeitos... até começar a dar problema na primeira semana", contou um dos investigadores, que preferiu não se identificar.
O que foi apreendido?
A lista é longa, mas vamos aos destaques:
- 137 iPhones de várias gerações (todos falsos, é claro)
- 242 pares de AirPods (que nem "air" direito deviam ter)
- Centenas de cabos, carregadores e capinhas
- Equipamentos usados na falsificação
E o pior? Muita gente já tinha comprado. Alguns até achando que estavam fazendo um "bom negócio". Só se for bom para os bolsos dos bandidos!
Os investigadores ainda estão rastreando a rede de distribuição — que, pelo visto, não se limitava a Santa Catarina. Será que esses produtos estariam chegando a outras regiões do país? A pergunta que fica é: quantas maçãs podres ainda estão por aí?
Para quem pensa em comprar produtos Apple por aí, a dica é clara: desconfie de preços muito abaixo do mercado e sempre verifique a procedência. Como diz o ditado, o barato pode sair caro... muito caro!