
Numa ação que parece saída de um filme policial, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) acabou de interceptar uma carga que valia mais que muitos apartamentos por aí — nada menos que R$ 1 milhão em celulares e perfumes de grife vindos de fora do país. O flagrante rolou na tarde desta segunda-feira (28) em Vargem, cidade do interior paulista que, de repente, virou palco de uma operação digna de Hollywood.
Segundo os agentes, a carga estava escondida num caminhão que parecia comum, mas tinha mais segredos que um cofre de banco. "A gente desconfiou na hora — o motorista tava mais nervoso que cachorro em dia de trovão", contou um dos policiais, que preferiu não se identificar. Quando abriram as caixas, lá estavam: centenas de aparelhos celulares de última geração e frascos de perfumes importados, tudo sem nota fiscal e, claro, sem a devida autorização.
Operação Relâmpago
O que começou como uma blitz rotineira virou caso de polícia em minutos. Os fiscais notaram irregularidades nos documentos — "tava tudo torto, como bêbado em corda bamba", brincou outro agente. Aí, foi só chamar o reforço e começar a revista. Detalhe: os produtos estavam embalados de forma amadora, "como se tivessem sido empacotados às pressas no meio da madrugada", segundo relato.
E olha que curioso: os perfumes eram daqueles que só celebridades costumam usar, com preços que fariam qualquer um chiar. Já os celulares? Modelos tão novos que nem chegaram oficialmente no Brasil. "Isso aí é contrabando puro, sem dó nem piedade", afirmou o delegado responsável pelo caso, que ainda não revelou se há suspeitos sob custódia.
O Que Diz a Lei
Pra quem não sabe, importar produtos sem pagar os impostos devidos é crime federal — e das coisas sérias. As penas podem chegar a anos de cadeia, sem contar as multas que doem no bolso. "Essa apreensão mostra como a PRF está de olho, mesmo nas estradas menos movimentadas", comentou um especialista em direito tributário que acompanha o caso.
Agora, os produtos vão passar por perícia e, depois, provavelmente serão leiloados — a menos que a Justiça decida outra coisa. Enquanto isso, a PRF segue investigando a origem da carga e quem seriam os "clientes" dessa mercadoria que, definitivamente, não veio pelos caminhos legais.
E aí, o que você acha? Será que era só uma carga isolada ou tem mais coisa por trás? Uma coisa é certa: em Vargem, o assunto não vai sair do boca a boca tão cedo...