Era um dia comum na BR-040, na altura de Petrópolis, quando agentes da PRF resolveram dar uma olhada mais de perto num carro que parecia... digamos, não tão inocente assim. E não é que a intuição tava certa? Dentro de um compartimento tão bem escondido que até parecia coisa de filme de espionagem, acharam sete fuzis — desses que não deixam dúvida sobre as intenções de quem os transportava.
Os dois ocupantes do veículo — que agora devem estar repensando suas escolhas de vida — tentaram bancar os desentendidos. "Deve ter sido engano", um deles disse, com uma cara de paisagem que quase convenceu. Quase. A perícia não deixou margem pra dúvidas: o esquema era profissional, com um espaço cavado no assoalho que passaria despercebido numa revista rápida.
O que mais acharam?
Além do arsenal principal:
- Munição pra dar e vender — calcula-se que eram centenas de cartuchos
- Carregadores extras (porque sete fuzis sozinhos já não eram o bastante)
- Equipamentos de comunicação que não combinavam muito com a história de "somos só dois amigos viajando"
Um dos agentes, que pediu pra não ser identificado, resumiu bem: "Isso aqui é material pra guerra. Tão montando quartel na serrana ou o quê?". A pergunta, diga-se, continua no ar — a PRF suspeita que as armas seriam entregues pra facções da região.
E agora?
Os dois suspeitos já tão respondendo por tráfico de armas e associação pro crime organizado. Enquanto isso, os peritos tão vasculhando cada centímetro do carro — quem sabe não acham mais surpresas? E olha que, nesse ritmo, a PRF vai precisar de um troféu pra "apreensão mais criativa do mês".
Morador da região, que preferiu não se identificar, soltou: "Cada dia uma novidade. Parece que tão testando a criatividade pra ver o que passa batido". E pelo visto, dessa vez, não passou.
