
Num daqueles golpes certeiros que a gente torce sempre para ver mais, a Polícia Civil do Tocantins botou fim nas atividades de uma dupla que, francamente, achava que podia agir à revelia da lei. A operação, que rolou nesta quarta-feira (18), pegou dois indivíduos com as mãos na massa — literalmente — em Araguaína.
E olha, não era pouca coisa não. Os agentes se depararam com uma verdadeira fábrica caseira de pistolas, montada com uma preciosidade de detalhes que impressionaria se não fosse assustadora. Máquinas, ferramentas, e vários acessórios para armas estavam lá, tudo pronto para produzir artefatos perigosíssimos.
Mas o serviço ilegal não parava por aí. Longe disso. Junto com o arsenal em produção, os policiais encontraram uma quantidade considerável de drogas. Estamos falando de maconha, crack e cocaína, além de material para embalagem e uma balança de precisão — o kit completo do tráfico, sabe?
Como tudo aconteceu?
A investigação, inteligente e discreta, começou há um tempo. Os policiais vinham colhendo informações sobre o tal ponto de venda de drogas, que funcionava sem nenhum disfarce. A queixa da comunidade, claro, era grande. Ninguém aguenta mais conviver com esse tipo de ameaça.
E então veio a ação decisiva. Com um mandado de busca e apreensão autorizado pela Justiça nas mãos, a equipe foi até o local. E não deu outra: os dois suspeitos, surpresos, foram presos em flagrante delito por tráfico de drogas e por fabricação de arma de fogo de uso restrito. Um trabalho sujo interrompido de vez.
O que foi apreendido?
- Diversas porções de maconha, crack e cocaína
- Uma balança de precisão e inúmeros pacotes para a venda
- Várias armas de fogo caseiras, ainda em fase de produção
- Equipamentos e ferramentas industriais usados para fabricar as armas
- Munições e componentes para recarregar cartuchos
Os dois agora estão atrás das grades e respondem pelos crimes. A sensação é de alívio, mas também de alerta. Porque operações como essa mostram que o problema é real e complexo — mas também mostram que tem gente competente trabalhando para nos proteger.
E aí, será que isso vai servir de exemplo? A gente espera que sim. Porque ninguém merece viver com medo de bala perdida ou de violência movida a droga. O trabalho da polícia, hoje, merece um aplauso. E que venham os próximos.