
Era um dia comum no Mercado Popular de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, até que a cena virou de cabeça para baixo. De repente, agentes da Polícia Civil — aqueles mesmos que a gente só vê em série policial — surgiram como figurantes de um reality show improvável. E o prêmio? Nada menos que uma centena de aparelhos eletrônicos com histórico duvidoso.
Parece roteiro de filme, mas foi pura realidade: 93 celulares e 7 notebooks, todos com aquele "cheirinho" de furto, foram apreendidos numa operação que durou meses. Os investigadores — esses heróis sem capa — descobriram que a feira livre virou ponto quente para lavagem de produtos roubados. Quem diria, né?
O modus operandi que enganava até especialista
Os caras eram bons no que faziam, vamos ser justos. Funcionava assim:
- Os produtos chegavam como encomenda especial — só que encomendada do bolso alheio
- Preços abaixo do mercado? Óbvio! Afinal, mercadoria "sem nota" sempre tem desconto
- Compradores desavisados caíam como patinhos na promoção relâmpago
O delegado responsável — vamos chamá-lo de Sherlock da Baixada — explicou que os receptadores misturavam mercadorias legítimas com as "quentinhas". Jogada esperta, mas não esperta o suficiente para escapar da perícia policial.
O que acontece agora?
Dois suspeitos já estão com o nome na lista — a da delegacia, não da festa. Eles responderão por receptação, crime que no Brasil dá até 8 anos de cadeia. Mas cá entre nós: será que isso assusta mesmo esses profissionais do crime?
Enquanto isso, a Polícia Civil faz aquele apelo clássico: "Se você comprou celular barato demais para ser verdade, desconfie". Parece conselho de vó, mas no mundo dos crimes digitais, melhor prevenir que pagar mico — ou pior, virar cúmplice sem querer.
E aí, o que você acha? Esse tipo de operação realmente resolve o problema ou só empurra os criminosos para outro ponto da cidade? A discussão está aberta...