
Era um dia comum em Maceió até a bomba estourar: uma sargento da Polícia Militar de Alagoas, com anos de farda no peito, acabou expulsa da corporação depois que investigações apontaram seu suposto envolvimento com o tráfico de drogas. Você acredita? Quem deveria proteger virou suspeito.
Segundo fontes internas — aquelas que preferem falar só de olho nos cantos —, a militar estava com a mão na massa há tempos. Não bastasse o salário, parece que a ambição falou mais alto. "Ela sabia onde pisava, mas escolheu o caminho errado", comentou um colega de farda, preferindo não se identificar.
Como tudo começou
O caso veio à tona depois de uma operação discreta, daquelas que não fazem barulho mas doem como rasteira. Rastreamentos, escutas telefônicas e — pasme — até encontros em locais suspeitos foram capturados. Aos poucos, o que parecia boato virou prova concreta.
Não foi de uma hora pra outra. A investigação durou meses, com aquele vai-e-vem de documentos sigilosos e reuniões em salas fechadas. Até que, na quarta-feira (14), o comando da PM não teve dúvidas: expulsão sumária. Sem direito a defesa? Não, com direito sim, mas a defesa foi tão frágil quanto areia movediça.
O impacto na corporação
Imagine só o clima nos quartéis. De um lado, a decepção de quem vestiu a mesma farda com orgulho. De outro, aquela sensação de "era só questão de tempo". Tem gente que jura já ter desconfiado — "Ela dava umas escapadas estranhas" — mas, como sempre, ninguém falou nada até a casa cair.
E não pense que isso fica só entre quatro paredes. A população, já descrente, agora tem mais um motivo pra torcer o nariz. "Se nem quem devia combater o crime está limpo, pra quem a gente recorre?", questiona uma moradora do bairro do Jacintinho, área que sofre com o tráfico.
O caso ainda deve gerar mais poeira. Com a expulsão, abre-se caminho para ações penais. E aí, será que vamos ver essa história virar mais um daqueles processos que se arrastam por anos? Ou a Justiça vai dar um exemplo — desses que doem, mas são necessários?