
Era um daqueles esquemas que parecia perfeito — até a PF colocar as mãos na massa. No Pará, um grupo audacioso resolveu brincar com o dinheiro da previdência, e olha que a brincadeira não teve graça nenhuma.
Segundo apurou a Polícia Federal, os criminosos tinham um trunfo na manga: senhas de servidores do INSS, obtidas sabe-se lá como. Com esse acesso privilegiado, começaram a liberar benefícios como se fossem balas no dia de Cosme e Damião.
O modus operandi
Detalhes da investigação mostram que os golpistas:
- Usavam credenciais reais de funcionários
- Manipulavam cadastros de beneficiários
- Desviavam valores para contas fantasmas
"É aquela velha história: quando a esmola é demais, o santo desconfia", comentou um delegado que pediu para não ser identificado. E desconfiaram mesmo — a fraude foi descoberta após análise de padrões incomuns nos sistemas.
As consequências
Enquanto isso, quem se ferra é o contribuinte. O prejuízo? Ainda está sendo calculado, mas fontes próximas ao caso estimam que pode chegar a milhões. E olha que estamos falando de dinheiro que deveria estar ajudando quem realmente precisa.
O caso tem tudo para virar um verdadeiro "quebra-pau" jurídico. Afinal, violar sistemas governamentais não é brincadeira de criança — pode render até 8 anos de cadeia, sem direito a saída antecipada.
Para completar o serviço, a PF já emitiu mandados de busca e apreensão em Belém e região metropolitana. Agora é esperar para ver quantos "gênios" vão ter que explicar suas artimanhas para a Justiça.