Operação da PF desmonta esquema de venda ilegal de armas para facções em Minas Gerais
PF desmonta esquema de venda ilegal de armas em MG

Numa jogada que parece saída de um roteiro de filme policial, a Polícia Federal (PF) colocou o pé no acelerador e desmontou um esquema que, segundo investigações, abastecia facções criminosas com armas de fogo em Minas Gerais. A operação, batizada de algo que não podemos revelar ainda (afinal, quem nunca adorou um suspense?), teve alvos específicos: comerciantes que supostamente agiam como "atacadistas do crime".

Pois é. Enquanto muita gente se preocupa com o preço do feijão, esses caras estavam mais interessados em negociar artefatos que, convenhamos, não servem exatamente para caçar pombo. As buscas aconteceram em endereços estratégicos — lojas de artigos esportivos que, aparentemente, tinham um "catálogo especial" para clientes nada esportivos.

O que a PF apreendeu?

De repente, aquela máxima de "o crime não compensa" ganhou um reforço de peso:

  • Diversas armas de fogo (algumas até com numeração raspada, como se isso fosse enganar alguém)
  • Munição suficiente para abastecer um pequeno... digamos, "evento" indesejável
  • Documentos que podem levar a mais investigações (e, quem sabe, a mais operações)

E olha que interessante: os alvos não eram amadores. Pelo volume apreendido, estava rolando um negócio que, se fosse legal, daria até para abrir uma franquia. Mas como não era, o que vai abrir agora são processos criminais.

E os criminosos?

Bem, alguns devem estar pensando em mudar de carreira — preferencialmente para algo menos arriscado, como domador de leões ou astronauta. Outros, porém, já estão devidamente "hospedados" à disposição da Justiça. E não, não é o tipo de hospedagem com café da manhã incluído.

O que mais chama atenção é a sofisticação do esquema. Não era simplesmente um "vende-se arma na esquina". Havia toda uma logística que, se fosse usada para o bem, até daria um case de sucesso em administração. Mas como não era, vira caso de polícia — literalmente.

Enquanto isso, em Minas Gerais, os agentes seguem conectando os pontos. Porque no mundo do crime organizado, toda arma tem um rastro — e a PF parece determinada a seguir cada um deles até o fim.