A Polícia Federal (PF) desarticulou uma sofisticada rede de falsificação de dinheiro que atuava em escala nacional, utilizando redes sociais para vender as cédulas falsas e os Correios para distribuí-las. A operação, batizada de "Papel Moeda", resultou na prisão de vários suspeitos e na apreensão de equipamentos e dinheiro falsificado.
Como funcionava o esquema
Os criminosos ofereciam as notas falsas em grupos fechados de WhatsApp, Telegram e outras plataformas, com promessas de "qualidade indistinguível" das cédulas originais. Os compradores faziam os pedidos online, e o material era enviado por encomendas postais, muitas vezes disfarçado em embalagens comuns.
Operação em múltiplos estados
A investigação, que durou meses, identificou células do esquema em pelo menos cinco estados brasileiros. A PF realizou buscas e apreensões simultâneas em endereços ligados aos suspeitos, incluindo residências e galpões usados como oficinas de falsificação.
Prejuízos e alerta
Segundo a PF, o esquema movimentou milhões de reais em dinheiro falso, causando prejuízos a comerciantes e ao sistema financeiro. As autoridades alertam a população para ficar atenta a ofertas suspeitas online e sempre verificar a autenticidade das cédulas.
A operação contou com apoio de peritos do Banco Central e da Casa da Moeda, que auxiliaram na identificação das falsificações.
