
Numa ação que parece saída de um roteiro de filme policial, a Polícia Federal (PF) botou o pé no acelerador e desmontou uma quadrilha especializada em fabricar dinheiro falso no Sul de Minas. A operação, batizada de "Cold Money" — uma brincadeira com o termo em inglês para dinheiro frio —, rolou nesta terça-feira (16) e pegou todo mundo de surpresa.
Segundo fontes próximas ao caso, os bandidos não eram amadores. Tinham estrutura quase industrial pra falsificar cédulas de real — e olha que não era aquela mixaria não. A PF encontrou equipamentos de alta qualidade, papel especial e até tintas que deixavam as notas quase idênticas às originais. "Dava pra enganar até o olho mais treinado", confessou um dos investigadores, sob condição de anonimato.
Como a quadrilha operava?
O esquema era bem organizado, quase uma franquia do crime:
- Produção em série das cédulas falsas em locais clandestinos
- Distribuição por "agentes" em várias cidades da região
- Lavagem do dinheiro através de compras em estabelecimentos comerciais
E não pense que era só papel pintado. Os criminosos usavam técnicas avançadas de impressão — coisa que deixou até os peritos impressionados. "Isso aqui é nível Hollywood", brincou um agente, enquanto embalava as provas.
O que foi apreendido?
A lista é grande e inclui:
- Máquinas de impressão profissional
- Centenas de cédulas prontas (de várias denominações)
- Matéria-prima para produção em larga escala
- Computadores com arquivos sigilosos
Os alvos da operação — que incluiu mandados de busca e apreensão em endereços estratégicos — já estão sendo interrogados. A PF não revelou quantas pessoas foram presas, mas adiantou que o esquema vinha sendo monitorado há meses.
E tem mais: segundo informações extraoficiais, parte do dinheiro falso já estava circulando no mercado. Lojistas, atenção redobrada! A dica dos especialistas é ficar de olho nas marcas d'água e nos elementos de segurança das notas.