
Eis que a gente descobre que a realidade supera qualquer roteiro de filme policial. Documentos absolutamente sigilosos – desses que mudam completamente o jogo – caíram nas mãos do Fantástico e revelam uma trama sinistra. O ex-delegado executado com pelo menos 20 tiros no carro, na Zona Leste de São Paulo, não foi vítima de um crime qualquer. Era alvo antigo.
Pois é. A milícia digital do PCC – sim, eles têm até isso – já monitorava cada passo do ex-delegado há meses. Não foi um acerto de contas aleatório, mas uma execução planejada com precisão cirúrgica. A ordem veio de dentro do sistema prisional, com aval da cúpula.
Os Papéis que Contam Tudo
Detalhes que arrepiam: os documentos mostram relatórios internos trocados entre facções, com dados precisos sobre rotina, endereços e até veículos usados pela vítima. A coisa era profissional, pra dizer o mínimo. E olha que o trabalho de inteligência deles é, pasmem, mais eficiente que o de muitas polícias por aí.
Não foi um tiro no escuro. Foi um alvo escolhido a dedo – e com razões que ainda estão sendo desvendadas pela investigação. Seria vingança? Limpeza de traidor? Ou medo de que ele soubesse demais?
Um Passado que Persegue
O ex-delegado, que preferimos não identificar aqui por questões de segurança da família, tinha histórico. Já havia enfrentado o PCC em operações ousadas na época em que estava ativo. Achou que o passado estava enterrado? O crime organizado não esquece. E não perdoa.
Uma fonte próxima ao caso, sob condição de anonimato – porque, né, ninguém quer virar estatística – confirmou que a execução foi autorizada por um dos líderes da facção a partir de uma penitenciária de segurança máxima. Sim, de dentro da cadeia.
E aí? O que isso diz sobre nosso sistema? Sobre o poder real dessas organizações? É de gelar a espinha.
A Polícia Civil, pressionada, confirmou que investiga a autoria do crime – mas evita falar em “ordem direta do PCC”. No entanto, os documentos não mentem. Eles mostram conversas, planos, nomes de código. Uma teia quase perfeita – que, graças a uma investigação paralela, começou a desmoronar.
A pergunta que fica, e que ninguém responde ainda: quantos outros alvos estão na mira nesse exato momento? Quantos delegados, juízes, agentes… vivem sob ameaça sem nem desconfiar?
O Fantástico vai exibir os documentos na noite de domingo. Preparem o estômago. Porque às vezes a verdade dói – e assusta mais que qualquer ficção.