
O Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do Brasil, está ampliando sua atuação para além das fronteiras nacionais. Segundo investigações recentes, a organização já possui um chefe do tráfico estabelecido em Portugal e sua influência se estende a 28 países.
Expansão internacional do PCC
A facção, conhecida por seu poderio dentro do sistema prisional brasileiro, agora mira o mercado internacional de drogas. Com operações em países da Europa, América Latina e África, o PCC consolida sua rede criminosa global.
Portugal como base estratégica
Portugal se tornou um ponto-chave para a organização, servindo como hub de distribuição para outras nações europeias. A escolha do país se deve à sua localização geográfica e às leis menos rígidas em comparação com outros membros da União Europeia.
Métodos de atuação
O grupo vem utilizando diversas estratégias para expandir seu domínio:
- Alianças com cartéis internacionais
- Recrutamento de brasileiros no exterior
- Uso de criptomoedas para lavagem de dinheiro
- Infiltração em comunidades de imigrantes
Desafios para as autoridades
A polícia brasileira e agências internacionais enfrentam dificuldades para combater essa expansão, devido à:
- Complexidade das redes transnacionais
- Dificuldade de cooperação entre países
- Sofisticação dos métodos de comunicação da facção
Especialistas alertam que a internacionalização do PCC representa uma ameaça à segurança global, exigindo respostas coordenadas entre as nações afetadas.