Natal virou palco de uma operação que deixou a cidade em alerta. Nem o sol escaldante do Nordeste conseguiu esfriar a adrenalina dos agentes que desmontaram um esquema criminoso bem armado — literalmente.
Pela madrugada, enquanto a maioria dormia, dezenas de policiais cercaram pontos estratégicos como quem fecha o cerco em um jogo de xadrez. Só que aqui, as peças eram traficantes e as armas, infelizmente, muito reais.
O que a polícia encontrou?
- Pistolas que pareciam saídas de um filme de ação — algumas até com numeração raspada
- Drogas embaladas para revenda, prontas para alimentar o vício alheio
- Dinheiro vivo que, convenhamos, não veio de venda de brigadeiro na feira
Os alvos? Dois homens que agora trocaram a liberdade por grades. Um deles, dizem os investigadores, era o "gerente" do ponto de drogas. O outro, o "segurança" armado — profissão que definitivamente não consta na CLT.
E os moradores?
"Aqui virou terra sem lei", desabafa uma senhora que prefere não se identificar. E quem pode culpá-la? Quando o barulho de tiros compete com o som dos pássaros, algo está muito errado.
A operação, batizada de "Tiroteio Grande" (ironia ou presságio?), ainda não acabou. Os policiais seguem vasculhando cada pista, cada fio solto. Porque no mundo do crime, como num quebra-cabeça maldito, sempre falta uma peça.
Enquanto isso, a cidade tenta voltar ao normal. Se é que existe normalidade quando o perigo mora logo ali na esquina.
