
Numa ação que parecia saída de um roteiro de filme — mas com muito menos glamour e mais suor de verdade —, a Polícia Civil de Mato Grosso colocou fim a uma trama que vinha tirando o sono das autoridades. Quatorze pessoas, todas ligadas a uma mesma organização criminosa, foram capturadas de surpresa durante uma operação-relâmpago na capital, Cuiabá.
E não foi qualquer coisinha. Segundo fontes próximas ao caso, o grupo atuava como uma espécie de "empresa do crime", misturando tráfico de drogas com lavagem de dinheiro — aquela velha combinação que nunca dá certo, mas que alguns insistem em tentar.
Como tudo aconteceu?
Parecia um dia normal. Até que, por volta das 5h da manhã, os agentes começaram a bater nas portas certas. E olha que não foi fácil: os alvos estavam espalhados por quatro bairros diferentes, cada um mais escondido que o outro.
- Três homens tentaram fugir pelo telhado — péssima ideia, diga-se de passagem
- Uma mulher escondeu drogas dentro de uma caixa de cereal (sim, aquelas de criança mesmo)
- Dois suspeitos estavam dormindo quando a polícia chegou — e acordaram algemados
"A gente sabia que iam reagir, mas a surpresa foi nossa arma principal", contou um delegado que preferiu não se identificar. E deu certo: em menos de duas horas, todos estavam detidos.
O que a polícia apreendeu?
Ah, a lista é grande. E um tanto quanto criativa, se é que podemos dizer isso:
- Quase 30 quilos de maconha — embalados como se fossem presentes de aniversário
- Dinheiro vivo (muito dinheiro, aliás) escondido dentro de vasos sanitários
- Armas de fogo, incluindo uma metralhadora que nem deveria estar circulando por aí
- Documentos falsos e anotações que pareciam saídas de um curso de contabilidade criativa
O mais curioso? Parte do dinheiro estava sendo "lavado" através de uma loja de roupas que quase não tinha clientes — mas que, milagrosamente, declarava lucros altíssimos. Quem diria, não é mesmo?
Agora, os presos vão responder por formação de quadrilha, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. E aí, será que vão aprender a lição? Bom, a justiça que se encarregue disso.