
Numa ação que misturou planejamento e um tanto de sorte, a polícia do Amazonas botou o pé no acelerador e desmontou um esquema de tráfico que vinha rodando silenciosamente entre estados. Três pessoas — que achavam que estavam com a faca e o queijo na mão — agora tão atrás das grades.
Segundo os agentes, o negócio era simples (pelo menos na cabeça dos envolvidos): drogas embaladas como se fossem carga comum, prontinhas pra cruzar fronteiras como se nada fosse. Mas aí é que tá — o faro dos policiais tava mais afiado que faca de açougueiro.
Como a operação desenrolou
Parece filme, mas é a pura realidade: a investigação começou com um cheiro de coisa errada — literalmente. Uma denúncia anônima falava de um caminhão que não tava transportando só feijão e arroz não. Quando a equipe chegou pra conferir, bingo! A carga "limpa" escondia pacotes de entorpecentes que dariam pra abastecer meia cidade.
- Local: Rodovia estadual, km 125 — local que virou ponto quente do tráfico
- Material apreendido: 35 kg de maconha e 2 kg de cocaína (e olha que era só a ponta do iceberg)
- Modus operandi: Droga embalada a vácuo e escondida no meio de sacas de farinha
O delegado responsável — que pediu pra não ser identificado — soltou uma pérola: "Esses caras acham que são espertos, mas sempre deixam rastro. Dessa vez, foi o excesso de confiança que entregou." E como! Um dos presos até postou stories no caminho — geolocalização ligada, claro.
Quem são os envolvidos?
Eis o retrato falado da operação:
- "O Chefão" — 42 anos, já tinha passagem por formação de quadrilha
- "O Motorista" — 35 anos, dizia ser caminhoneiro comum (mas a carga contava outra história)
- "O Olheiro" — 28 anos, responsável por avisar sobre blitz (só que dessa vez dormiu no ponto)
Pra completar o cenário, os caras usavam códigos por mensagem — "a encomenda do tio chegou" era o aviso de que a mercadoria tava a caminho. Criatividade até que tinham, mas inteligência... bom, aí já era pedir demais.
Agora, o trio vai responder por tráfico interestadual — e olha que a pena não é mole não. Enquanto isso, a polícia segue com o pente-fino pra descobrir se essa rede tem mais ramificações. Alguém aí já tá com o pé atrás, pode ter certeza.