
Era uma madrugada comum em Manaus — ou quase. Enquanto a cidade dormia, um esquema que movimentava toneladas de ilícitos entre estados começava a desmoronar. Quatro pessoas, até então anônimas no radar da justiça, viram seus nomes entrarem para as estatísticas do combate ao narcotráfico na região.
Segundo fontes próximas à investigação, os alvos não eram amadores. "Essa rede tinha ramificações em pelo menos três estados", revelou um delegado que preferiu não se identificar. A operação, minuciosa como um relógio suíço, pegou os suspeitos de calças curtas — literalmente. Dois estavam de pijama quando os agentes invadiram o endereço usado como base.
O que a polícia encontrou?
- Mais de 50 quilos de substâncias ilegais (diga-se de passagem, bem embaladas para viagem)
- Dois veículos de luxo com compartimentos "criativos" — para não dizer suspeitos
- Documentação que, segundo os investigadores, "contava uma história que ninguém queria assinar"
Curiosamente, um dos detidos tentou argumentar que era apenas um "pequeno empresário do ramo logístico". A versão, claro, não colou — afinal, qual transportador honesto precisa de três celulares descartáveis e um mapa com rotas alternativas pela floresta?
E agora?
Os quatro já estão à disposição da Justiça. Enquanto isso, os policiais seguem conectando os pontos: "Isso aqui é só a ponta do iceberg", comentou um dos investigadores, esfregando as mãos como quem sabe que o trabalho está longe de acabar. Resta saber quantos nomes ainda surgirão nessa teia que, pelo visto, se estendia bem além das fronteiras amazônicas.