
Era um esquema tão bem armado que parecia saído de um roteiro de filme – mas a realidade, como sempre, superou a ficção. Nesta quarta-feira (17), a polícia deu um xeque-mate numa rede de rifas ilegais que vinha operando feito relógio suíço no interior paulista. Batizada de Operação Game Over, a ação fez jus ao nome: acabou com o jogo dos criminosos de forma espetacular.
Detalhe que faz diferença: os investigadores descobriram que o esquema movimentava quantias que fariam qualquer cassino de Las Vegas corar. Tudo organizado com uma logística que daria inveja a muitas empresas legítimas – só que, claro, sem pagar um centavo de impostos.
Como funcionava o golpe
Parecia simples, mas era genialmente ardiloso:
- Rifas digitais distribuídas através de grupos de WhatsApp
- Prêmios tentadores, desde smartphones até carros zero km
- Sistema de comissionamento que recrutava "vendedores" como numa pirâmide
O problema? Nenhuma autorização, nenhum regulamento, e – pasmem – os prêmios muitas vezes nem existiam. Era puro blefe, um castelo de cartas que desmoronou com a investigação.
O que a polícia apreendeu
Quando os policiais bateram na porta, a surpresa foi grande:
- Mais de 20 celulares de última geração
- Documentos contábeis que revelavam transações milionárias
- Dinheiro em espécie escondido em locais inusitados
E tem mais – segundo fontes próximas ao caso, os investigadores encontraram até um "manual do golpe perfeito" com instruções detalhadas. Quer dizer, nem tão perfeito assim, já que acabou nas mãos da polícia.
Os detidos? Bem, digamos que o réveillon deles será bem diferente este ano. Responderão por formação de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro – um pacote completo que pode render anos atrás das grades.
E você, já caiu em algum golpe parecido? A dica é simples: se parece bom demais pra ser verdade, provavelmente é. Melhor deixar essas "oportunidades" passarem longe.