Parece que o jogo virou para os donos de oficinas clandestinas na Zona Norte do Rio. Nessa quarta-feira (17), uma megaoperação — daquelas que fazem os malandros suarem frio — apreendeu mais de 100 veículos com indícios de irregularidade. E olha que não era pouca coisa: desde carros com numeração adulterada até motos que simplesmente... sumiram do mapa.
A Polícia Civil, junto com o Batalhão de Polícia Ambiental e outros órgãos, botou o pé no acelerador nessa investigação que já rola há meses. Segundo fontes, os caras trabalhavam num esquema bem organizado: desmontavam os veículos roubados e vendiam as peças como se fossem legítimas. Sacanagem pura, né?
O que a polícia encontrou?
- 103 veículos (entre carros e motos) com documentação furada
- 5 oficinas funcionando sem alvará — e com cheiro de coisa errada
- Equipamentos de desmanche industrial escondidos em galpões
- Peças que, pasme, sumiram de boletins de ocorrência
E não para por aí. Os investigadores suspeitam que parte dessas peças irregulares eram vendidas até para oficinas legais — quem diria, hein? A galera do Batalhão Ambiental ainda encontrou um bocado de poluição por lá: óleo vazando no chão, baterias jogadas de qualquer jeito... Um desrespeito total com o meio ambiente.
E agora, José?
Os donos das oficinas — ou melhor, ex-donos — já estão sendo enquadrados nos artigos 180 e 181 do Código Penal. Traduzindo: receptação qualificada e formação de quadrilha. Se der ruim, podem ficar até 12 anos atrás das grades. E olha que a polícia avisa: essa foi só a primeira fase da operação. Tem mais vindo por aí...
Enquanto isso, o cidadão comum fica aí pensando: será que aquele baratinho que paguei na revisão do carro veio desse esquema? Difícil saber, mas uma coisa é certa — depois dessa operação, o preço das peças usadas pode dar uma subida no Rio.
