
Uma mulher ligada ao Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do Brasil, foi presa após investigações que revelaram um plano audacioso: ela estudava para tentar ingressar na Polícia Federal (PF) e, assim, facilitar ações da organização criminosa.
De acordo com as autoridades, a suspeita participava ativamente do planejamento de ataques contra autoridades públicas, incluindo juízes, promotores e policiais. A investigação mostrou que ela estava se preparando para concursos públicos, com o objetivo claro de se infiltrar na PF.
Os detalhes da operação
A prisão ocorreu após meses de monitoramento por parte das forças de segurança. A mulher, que já tinha passagem pela polícia, foi flagrada em conversas com outros integrantes do Comando Vermelho, discutindo estratégias para desestabilizar o sistema de justiça.
Entre os planos estavam:
- Ataques a autoridades envolvidas em operações contra o tráfico de drogas
- Infiltração em órgãos públicos para obter informações sigilosas
- Recrutamento de novos membros para a facção
Risco à segurança pública
As investigações apontam que a ação da suspeita representava um risco iminente à segurança pública. A tentativa de infiltração na PF, em particular, chamou a atenção por seu nível de sofisticação.
"Ela estava se preparando meticulosamente, estudando para os concursos e buscando entender o funcionamento da instituição", afirmou um delegado envolvido no caso.
A prisão faz parte de uma operação maior contra o crime organizado no país, que tem como alvo membros de alto escalão de facções criminosas.