
Não é de hoje que o crime organizado tenta fincar raízes em Minas Gerais, mas parece que a corda finalmente está esticando para o lado errado — pelo menos do ponto de vista das facções. O governo estadual acaba de acender o pavio de um plano que promete virar o jogo contra essas organizações.
Imagine um quebra-cabeça onde cada peça é uma força de segurança diferente. Agora imagine todas se encaixando de uma vez. É mais ou menos isso que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) está montando. E olha, não é promessa vaga não — já começou a sair do papel.
O X da questão
Três eixos principais formam a espinha dorsal da estratégia:
- Inteligência policial turbinada — cruzamento de dados em tempo real que faria qualquer hacker ficar com inveja
- Ações integradas — Polícia Civil, Militar e Penitenciária trabalhando como se fossem uma só
- Cerco financeiro — porque cortar o dinheiro dessas organizações é como tirar a gasolina do carro
"Quando você aperta de todos os lados, o crime não tem para onde correr", disparou um dos envolvidos no planejamento, que preferiu não se identificar. E não é que faz sentido?
Nas ruas, a diferença já aparece
Enquanto isso, nas periferias de Belo Horizonte e região metropolitana, o clima é de tensão. Alguns moradores relatam que o movimento suspeito diminuiu consideravelmente nas últimas semanas. "Parece que o pessoal sumiu do mapa", comenta um comerciante que pediu para não ter o nome revelado.
Mas calma lá — não é hora de cantar vitória ainda. Essas organizações têm mais cabeças que o lendário Hydra. Corta uma, nascem duas. A diferença agora? O estado parece finalmente ter aprendido a lição.
O que você acha? Dessa vez vai dar certo ou é mais um capítulo na longa novela do combate ao crime organizado? Uma coisa é certa: Minas não está brincando em serviço.