Mulher suspeita de comandar rede de clonagem de cartões é presa em Juiz de Fora — veja detalhes
Líder de esquema de cartões clonados presa em Juiz de Fora

Ela agia nos bastidores, mas a ficha caiu. Nesta quarta-feira (16), uma mulher de 32 anos — que, segundo investigadores, orquestrava uma verdadeira indústria de clonagem de cartões — foi detida em Juiz de Fora. A operação, batizada de 'Plástico Quente', revelou detalhes que parecem saídos de um roteiro de filme policial.

Nada de amadorismo. O esquema (sim, com dois 'm' mesmo — até nos erros eles eram diferentes) usava técnicas sofisticadas para copiar dados de cartões em postos de combustível e comércios da região. "Ela não era uma mera executora, mas a mente por trás de toda a operação", revelou um delegado que preferiu não se identificar.

Como a quadrilha operava?

  • Recrutava funcionários de estabelecimentos para instalar skimmers (aqueles dispositivos que roubam dados do cartão)
  • Os dados eram repassados para confecção de cartões clonados
  • As compras eram feitas rapidamente, antes do bloqueio

Curiosamente, a prisão aconteceu num bairro tranquilo da cidade — aqueles onde vizinhos jurariam que "dali não podia sair nada errado". Na casa, policiais encontraram: 47 cartões bancários, R$ 8.200 em espécie (misturados com notas falsas, porque parece que o crime não escolhe vitima) e anotações meticulosas sobre transações.

Pra completar, um detalhe no mínimo inusitado: a suspeita usava um caderno rosa com adesivos de unicórnios para registrar os golpes. Ironia ou falta de noção? Fica a dúvida.

E agora?

A Justiça já deu o primeiro passo. Além da prisão em flagrante, o juiz autorizou busca em outros três endereços ligados ao grupo. Enquanto isso, os prejuízos? Calculados em mais de R$ 300 mil só nos últimos seis meses — e a lista de vítimas não para de crescer.

Moradores da região, aliás, estão assustados. "A gente fica desconfiado até do caixa do mercado agora", comentou um aposentado que preferiu não se identificar. E não é pra menos, né?