
Parece que o mundo ficou pequeno demais para alguns. A Interpol, aquela organização internacional que a gente vê nos filmes de espionagem, acabou de acender o sinal de alerta para figuras nada recomendáveis do Primeiro Comando da Capital.
Não é brincadeira não. A megaoperação da Polícia Federal, batizada de 'Nefasto', conseguiu um feito e tanto: colocar na lista de procurados globais da Interpol vários integrantes de alto escalão da facção. A partir de agora, tentar se esconder no exterior ficou significativamente mais complicado para eles.
O que muda na prática?
Bom, tudo. Um alerta vermelho da Interpol basicamente funciona como um aviso para todas as polícias do planeta. Se um desses caras tentar passar por uma alfândega em qualquer país membro, os sistemas vão apitar mais alto que alarme de banco. A prisão pode ser imediata.
Os investigados — que têm seus nomes mantidos em sigilo pela Justiça para não atrapalhar as investigações — são acusados de uma lista pesada de crimes. Estamos falando de homicídios, tráfico de drogas em escala industrial, lavagem de dinheiro e até mesmo gestão de organização criminosa. Coisa séria.
Um recado claro
A decisão judicial, que partiu do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, manda um recado cristalino: o braço da lei é longo e pode alcançar até quem acha que está seguro no exterior. A medida é considerada um golpe duro na logística internacional do grupo.
Especialistas em segurança que acompanham o caso comentam, sob condição de anonimato, que isso afeta diretamente a capacidade da facção de gerir seus negócios no exterior. É um estrangulamento logístico e financeiro.
O que me faz pensar: será que a era de ouro das facções operando impunemente além das fronteiras está com os dias contados? Só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa — a pressão aumentou e muito.