
Imagine só: você contrata um serviço de transporte confiável, paga direitinho, e no fim descobre que parte da equipe estava literalmente passando a mão na sua mercadoria. Pois é, essa foi a realidade descoberta pela polícia do Rio nesta semana.
Numa operação que parece roteiro de filme — mas infelizmente é vida real —, agentes prenderam vários funcionários de transportadoras acusados de facilitar roubos de carga. E olha que o esquema não era nada sofisticado: bastava um telefonema combinado e a carga "desaparecia" como mágica.
Como o esquema funcionava?
Parece piada, mas é triste realidade:
- Os funcionários — aqueles que deveriam proteger as mercadorias — avisavam os ladrões sobre rotas e horários
- Alguns até desativavam rastreadores (que absurdo, não?)
- Em troca, recebiam uma "gratificação" que, convenhamos, não valia a pena
"Mas como ninguém percebia?", você deve estar se perguntando. Aí é que está: percebiam, sim! Só que o esquema durou meses até que um cliente mais atento resolveu investigar sumiços recorrentes.
Operação surpresa com direito a reviravolta
Na quarta-feira (23), a polícia fez buscas em endereços suspeitos e — pasmem — encontrou desde documentos falsos até anotações detalhadas sobre cargas. Parece que os criminosos eram meticulosos, mas esqueceram de um detalhe: a polícia também.
Entre os presos, tem desde motoristas até supervisores. E olha que coisa: alguns estavam na empresa há anos, ganhando a confiança de todos. Quem diria, hein?
O delegado responsável, em entrevista coletiva, soltou uma pérola: "Quando o ladrão mora dentro da própria casa, fica difícil se proteger". E não é que ele tem razão?