Um capítulo trágico se encerrou nesta terça-feira (16) no interior de Alagoas. O filho de um fazendeiro — que, ironicamente, era investigado por supostamente ordenar a morte do próprio pai — acabou morto após um tiroteio com a polícia. A vida imita o crime, e o desfecho parece saído de um roteiro de filme.
Segundo fontes, o rapaz, cuja identidade ainda não foi divulgada, resistiu à prisão e trocou tiros com os agentes. "Foi rápido, mas intenso", relatou um policial que preferiu não se identificar. Dois cenários sombrios se conectam aqui: o de um filho acusado de parricídio e o de um confronto que terminou em sangue.
O que se sabe até agora:
- O pai, um respeitado (e temido) fazendeiro da região, foi assassinado a tiros em julho do ano passado
- O filho virou principal suspeito — motivos? Brigas familiares e... herança, claro
- A polícia cercou o suspeito em uma zona rural, mas ele reagiu armado
Moradores da região, ainda assustados, falam em "justiça divina" e "ciclo que se fecha". Mas será? Especialistas em segurança ouvidos de relance dizem que casos assim expõem a violência entranhada no campo — onde disputas por terra e poder muitas vezes viram tragédias anunciadas.
Enquanto isso, a delegacia local está mais movimentada que feira livre. Promessas de "apuração rigorosa" não faltam, mas todo mundo sabe: no interior, alguns casos ganham mais atenção que outros. E este, com seu drama shakespeariano, certamente vai ecoar pelas fazendas da região por um bom tempo.
