Herdeiro do Crime: Filho de empresário preso por tráfico de armas mantém negócios ilegais, aponta MP
Filho assume tráfico de armas do pai preso, diz MP

Parece que o crime realmente não compensa, mas alguns insistem em aprender isso da pior maneira possível. Logo após a prisão do pai — um empresário acusado de abastecer facções com armamentos pesados — o filho decidiu que era hora de dar continuidade ao... "negócio da família". Sim, você leu direito.

O Ministério Público de Campinas acabou de revelar detalhes estarrecedores sobre como o jovem, cujo nome ainda não foi divulgado, assumiu as rédeas do esquema ilegal como se estivesse herdando uma loja de conveniência. Só que aqui, em vez de vendas de balas de caramelo, tratava-se de munição de verdade.

Operação puxa o fio da meada

Através de uma investigação minuciosa — e vamos combinar, digna de roteiro de filme policial —, autoridades descobriram que o rapaz não apenas manteve os contatos do pai dentro do PCC, como expandiu as operações. Imagina a coragem (ou a falta de noção)?

Não contente em seguir nos passos errados do progenitor, ele inovou: diversificou o portfólio criminoso. Armas, munições, e suspeita-se até mesmo de desvio de produtos controlados. Tudo isso sob o nariz das autoridades, pelo menos por um tempo.

As provas que não mentem

Ah, e como sempre, a tecnologia ajudou a quebrar a cara da bandidagem. Interceptações telefônicas — aquelas conversinhas que nunca devem ser feitas por telefone — e uma enxurrada de mensagens trocadas via aplicativo deixaram claro o envolvimento do herdeiro indesejado.

Num trecho especialmente revelador, ele discute valores e prazos de entrega como se estivesse fechando um contrato de fornecimento de material de escritório. A frieza é de gelar o sangue, pra ser sincero.

O legado mais pesado

O pai, já atrás das grades desde o ano passado, respondia por formação de quadrilha e tráfico internacional de armas. Um currículo dos pesados, convenhamos. Agora, a justiça prepara novos pedidos de prisão preventiva — e dessa vez, o alvo principal é o filho, que achou que poderia dançar conforme a música perigosa que o pai começou a tocar.

O caso serve como um alerta sinistro: o crime organizado, muitas vezes, não é só uma atividade individual, mas um mal que pode contaminar gerações. E em Campinas, a investigação segue a todo vapor, porque ninguém pode achar que está acima da lei — muito menos herdeiros de impérios ilegais.