
Imagine só: uma Hilux branca, aparentemente comum, carregando nada menos que 103 quilos de ouro — quase o peso de um jogador de futebol profissional. Foi essa cena inusitada que a Polícia Federal flagrou em Roraima, culminando na prisão de um empresário que, digamos, estava com os "negócios" um tanto pesados.
O que rolou de verdade?
O sujeito — cujo nome a gente omite por questões legais — tava rodando com seu carrão quando foi abordado. E não, não era um transporte comum de mercadorias. A carga brilhante chamou atenção até de quem tá acostumado a ver coisa errada. O valor? Bem, se você acha que seu salário tá baixo, tente multiplicar por uns milhões.
A decisão judicial pra manter o cara atrás das grades não veio do nada. O juiz analisou:
- Risco de fuga (óbvio, com tanto ouro no porta-malas)
- Possibilidade de destruição de provas (não dá pra esconder 103 kg debaixo do colchão)
- Grau da infração (contrabando nesse nível não é brincadeira de criança)
E agora, José?
O caso tá longe de acabar. A defesa — que deve tá ganhando uns trocados bons — já anunciou que vai recorrer. Alegam, é claro, que o cliente é mais inocente que criança na chuva. Só que, entre nós, quando a PF pega no flagra com tanto metal precioso, a história fica complicada de explicar.
Enquanto isso, o ouro apreendido vai pra onde? Pro cofre do governo, é claro. E o empresário? Bem, ele vai ter tempo de sobra pra pensar na vida — de preferência, sem sair distribuindo ouro por aí.