Timon, MA: Dupla é presa por homicídio brutal em tribunal do crime — vítima foi encontrada com mãos e pés amarrados
Dupla presa por homicídio em tribunal do crime no MA

Era pra ser mais um dia qualquer na zona rural de Timon, no Maranhão, mas o que se seguiu foi puro horror. Na localidade de Taboca dos Moraes, um homem — depois identificado como Amarildo dos Santos — foi levado até um suposto “tribunal do crime”, um daqueles lugares sombrios onde a justiça das ruas se impõe pela brutalidade.

E não deu outra: ele foi executado a tiros. E o pior? Encontrado com as mãos e os pés amarrados, completamente indefeso. Que fim trágico, não?

Pois é. A Polícia Civil do Maranhão agiu rápido — coisa rara, mas acontece — e prendeu dois suspeitos de participar do assassinato. Os nomes? Francisco das Chagas Silva Sousa e José Ribamar Alves Ferreira. Ambos já têm ficha corrida mais longa que lista de compras de mãe em dia de salário.

“Foi queima de arquivo”, dizem os investigadores

Pelo que apuraram os delegados, Amarildo já era investigado por envolvimento com tráfico. E adivinha? O tal “tribunal” seria, na verdade, uma reunião forçada entre facções rivais. Aparentemente, ele teria desrespeitado alguma regra do crime — e olha, nesse meio, erro não tem volta.

Os dois presos são apontados como partícipes do homicídio. Um deles, Francisco, já respondia por outro crime… surpresa? Nenhuma.

O corpo foi encontrado numa estrada de terra

Sem cerimônia, sem piedade. Amarildo estava jogado à própria sorte — que já havia virado, de fato — em uma via rural. Quem passou por lá e viu a cena não deve esquecer tão cedo: homem caído, membros amarrados, marcas de violência explícita.

Os peritos estiveram no local e coletaram provas. Dois calibres diferentes de projéteis foram encontrados. Ou seja: mais de uma arma foi usada. Que pesadelo.

Os suspeitos foram levados para a Delegacia Regional de Timon. Agora, viram números num processo que deve se arrastar — como quase tudo na justiça brasileira.

E a pergunta que fica: até quando “tribunais” paralelos vão ditar quem vive ou morre no interior desse país?