
Imagine a cena: um zumbido quase imperceptível no céu, como se fosse um besouro teimoso. Mas não era inseto algum — era tecnologia a serviço do crime. No Rio Grande do Sul, drones tentaram fazer o trabalho sujo de levar drogas para dentro de um presídio, mas a jogada foi mais furada que peneira velha.
Operação corta as asas do esquema
Parece roteiro de filme, mas aconteceu de verdade. Os agentes penitenciários — com olhos mais afiados que gavião — flagraram os aparelhos sobrevoando o muro da penitenciária como se fossem entregadores de pizza. Só que a encomenda era bem diferente: pacotes com maconha e crack, embrulhados para presente (que presente horrível, hein?).
Não deu outra. A equipe de segurança agiu rápido e interceptou dois drones antes que eles completassem a missão. Um deles até caiu dentro do pátio — mas sem entregar a carga, graças a Deus. O outro foi pego do lado de fora, ainda tentando decolar com seu carregamento ilegal.
Tecnologia vs. lei: um jogo de gato e rato
Os criminosos estão cada vez mais criativos, não é mesmo? Usam até controle de videogame para pilotar essas máquinas. Mas a polícia não fica pra trás. Segundo fontes, já estão estudando bloqueadores de sinal e outros truques tecnológicos para cortar o barato (literalmente) desses malandros.
E olha que isso não é caso isolado. Só neste ano, já foram registradas pelo menos cinco tentativas parecidas na região. Os presos devem estar putos da vida — perdendo até as "encomendas" agora. Coisa de louco!
O que diz a lei?
Quem for pego nesse tipo de esquema pode se preparar para ficar mais tempo atrás das grades. Introduzir drogas em presídio é crime previsto no artigo 288 da Lei de Drogas, com pena de 3 a 10 anos. E ainda tem o artigo 33, que trata do tráfico propriamente dito. Ou seja: burrice em dose dupla.
Enquanto isso, os agentes seguem em alerta máximo. "É uma guerra silenciosa", confessou um deles, que pediu para não ser identificado. "A cada dia, eles inventam um jeito novo. E a gente tem que estar sempre um passo à frente."