
Em uma escalada preocupante da criminalidade, drones têm sido utilizados como aliados do crime para abastecer presídios no Mato Grosso do Sul com drogas, celulares e até armas. A tecnologia, que poderia ser uma ferramenta de progresso, está sendo cooptada por facções para burlar a segurança dos sistemas prisionais.
O modus operandi
Os criminosos operam os drones durante a noite, aproveitando a baixa visibilidade para lançar os pacotes em pátios e telhados das penitenciárias. Algumas técnicas incluem:
- Uso de drones com maior capacidade de carga
- Rotas pré-programadas para evitar detecção
- Sinalização luminosa discreta para receptores internos
Desafios para as autoridades
As equipes de segurança enfrentam dificuldades para combater esta nova modalidade criminosa:
- Limitações tecnológicas para detectar drones pequenos
- Dificuldade em rastrear operadores que agem à distância
- Rapidez nas operações que duram poucos minutos
Impacto no sistema prisional
Especialistas alertam que o fluxo contínuo de itens ilegais para dentro dos presídios:
- Fortalecimento das organizações criminosas
- Aumento da violência entre facções
- Dificuldade de controle por parte dos agentes penitenciários
As autoridades de MS já estão trabalhando em contra-medidas, incluindo a instalação de bloqueadores de sinal e treinamento especializado para as equipes de vigilância.