
Não é filme de ação, mas parece. Um drone — desses que todo mundo tem hoje em dia — capturou cenas que deixariam qualquer um de cabelo em pé. Na Zona Oeste do Rio, um comboio de criminosos, desses bem equipados, circulava como se fosse passeio no shopping. Fuzis à mostra, coletes que parecem saídos de um filme de guerra e uma tranquilidade que assusta.
O vídeo — que você provavelmente já viu rodando por aí — mostra pelo menos quatro veículos, todos escuros, com os vidros fumês. Dentro, homens encapuzados, alguns até gesticulando como se estivessem dando ordens. O mais bizarro? Tudo aconteceu em plena luz do dia, num horário em que muita gente estava indo trabalhar ou levando os filhos pra escola.
Arsenal que impressiona
Dá pra contar nos dedos — e sobra — o número de fuzis visíveis nas imagens. Tem de tudo: desde os tradicionais AK-47 até armas mais "moderninhas", daquelas que a gente só vê em documentário sobre conflitos no Oriente Médio. Os coletes balísticos? Nem se fala. Pareciam mais pesados que mochila de aluno em semana de prova.
E olha que interessante: os caras estavam tão à vontade que nem se importaram com o drone. Ou não viram, ou simplesmente cagaram — desculpe a palavra, mas é a real. Isso diz muito sobre como esses grupos agem na região, como se fossem intocáveis.
Onde estava a polícia?
Boa pergunta, né? A gente fica pensando: num comboio desses, barulhento, chamativo, como é que ninguém notou antes? Moradores da região contam que esse tipo de cena não é exatamente novidade — o que é ainda mais preocupante. "Aqui é assim mesmo", diz um senhor que preferiu não se identificar. "Quando escuto barulho de carro acelerando, já sei que é hora de fechar a porta."
As autoridades — sempre elas — afirmam que estão investigando. Dizem que as imagens vão ajudar a identificar os envolvidos. Só que a gente já ouviu esse disco arranhado antes, não é mesmo?
Enquanto isso, o Rio segue seu cotidiano de contrastes: de um lado, a beleza natural que atrai turistas do mundo inteiro; do outro, cenas como essa, que parecem saídas de um pesadelo distópico. E o pior? A sensação de que amanhã pode ser pior.