Casa Alugada sem Comprovante: Dono Depõe sobre Crime que Chocou São Paulo
Dono depõe sobre casa usada em assassinato de ex-delegado

Eis que a polícia de São Paulo avança num daqueles casos que parecem saídos de roteiro de filme policial. O proprietário da casa onde um ex-delegado foi brutalmente assassinado finalmente quebrou o silêncio — e o que ele tem a dizer é, no mínimo, intrigante.

Num depoimento que durou horas, o homem — cuja identidade permanece sob sigilo — contou ter alugado o imóvel localizado no Jardim das Acácias, em São Paulo. Mas aqui vem a parte que deixou os investigadores de cabelo em pé: ele não tem um único comprovante dessa suposta transação. Nada de contrato, recibo, transferência bancária. Absolutamente nada.

Os Detalhes que Não Fecham

Segundo a versão do proprietário, o aluguel teria sido combinado verbalmente, numa daquelas negociações "de confiança" que, convenhamos, soam estranhíssimas quando falamos de um imóvel num bairro de classe média. Ele alega que os inquilinos pagavam em dinheiro vivo, mensalmente, e que nunca desconfiou de nada.

Mas a polícia, claro, não engoliu a história tão fácil. Como alguém aluga uma casa sem nenhum documento? Num país onde todo mundo pede até três calções de renda para alugar um apartamento, a história parece mais furada que queijo suíço.

A Cena do Crime

O imóvel em questão virou palco de uma cena digna de filme de terror. Lá foi encontrado o corpo do ex-delegado aposentado Almir louredo, crivado de balas. Os investigadores acreditam que o local era usado como ponto de apoio por um grupo criminoso — e não era qualquer grupo, mas sim integrantes de uma facção que age com método e crueldade.

Os peritos encontraram no local não apenas vestígios do crime, mas indícios de que a casa servia como base operacional. Havia equipamentos de comunicação, armas e documentos que estão sendo analisados minuciosamente.

As Perguntas que Ficam no Ar

  • Será que o proprietário é mesmo um inocente útil, ou há mais coisa aí?
  • Como um grupo criminoso agiu tão livremente num bairro residencial?
  • Há conexões mais profundas entre o locatário e as atividades ilícitas?

A verdade é que cada nova informação sobre esse caso parece levantar mais dúvidas do que respostas. E enquanto a polícia corre contra o tempo para desvendar os fios dessa trama complexa, a população fica se perguntando até onde vai a ousadia do crime organizado na capital paulista.

Uma coisa é certa: esse depoimento foi apenas o primeiro capítulo de uma investigação que promete revelar muito mais surpresas. E São Paulo, que já viu de tudo, parece ter mais um caso emblemático para sua já vasta coleção de crimes que chocam pela frieza e pela complexidade.