
O Rio de Janeiro acordou com uma notícia que deixou muita gente com um pé atrás — e não é pra menos. Num daqueles dias em que o calor aperta e o asfalto parece derreter, a polícia botou as mãos num dos caras mais procurados da cena criminosa carioca. O sujeito, que não vai ter café da manhã em casa pelos próximos tempos, é suspeito de mandar bala — literalmente — com explosivos em áreas da cidade.
Segundo fontes que entendem do riscado, o meliante tava no topo da cadeia alimentar do tráfico local. O tipo de figura que, quando espirra, meia dúzia de bairros já pergunta se é gripe ou tiroteio. A prisão rolou depois de uma investigação que juntou fios soltos como quem monta um quebra-cabeça com luvas de boxe — trabalhoso, mas no fim deu certo.
Operação foi "tiro certo"
Os agentes — que não são de brincadeira — agiram com precisão cirúrgica. Pegaram o cara de surpresa, sem chance de fazer aquela cena de filme onde o bandido sai correndo pelos telhados. Acredite, a realidade às vezes é menos cinematográfica, mas bem mais eficiente.
Detalhe curioso: os explosivos usados nos ataques não eram fogos de artifício de São João. Estamos falando de material capaz de fazer um estrago considerável — coisa que, convenhamos, ninguém em sã consciência quer ver nas ruas.
- O preso tinha mandado artefatos para pelo menos três locais diferentes
- Equipes especiais monitoravam seus passos há semanas
- Armas e munição foram apreendidas no local da prisão
Moradores da região, esses sim especialistas em reconhecer quando a coisa tá feia, contaram que nos últimos meses o clima tava pesado. "Dava pra sentir o cheio de pólvora no ar", disse um senhor que prefere não se identificar — e quem pode culpá-lo?
O que esperar agora?
Com um peixe grande fora d'água, a pergunta que fica é: e agora? Especialistas em segurança — esses que vivem de explicar o inexplicável — acreditam que a prisão pode causar um reboliço na hierarquia do crime. Quando o rei cai, sempre tem alguém querendo o trono, não é mesmo?
Enquanto isso, nas ruas do Rio, a vida segue seu curso desigual. Entre um sol que descasca o couro e a esperança de dias mais tranquilos, a cidade respira aliviada — pelo menos por enquanto. Porque todo mundo sabe que, nesse jogo de gato e rato, a próxima jogada pode estar logo ali na esquina.