Chefe do Tráfico de Minas Gerais Preso no Rio: Operação da Polícia Civil na Zona Sul
Chefe do tráfico de MG preso no Rio com 450kg de maconha

Era uma manhã aparentemente comum em Ipanema, mas os agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) já estavam em movimento. Alvo na mira: um suposto chefe do tráfico que teria expandido seus negócios – do tipo bem ilegal – de Minas Gerais para o Rio.

Por volta das 6h30 da última sexta-feira, a operação se desenrolou num apartamento na Rua Visconde de Pirajá. O suspeito, de 37 anos, foi surpreendido ainda nas primeiras horas do dia. Acredite se quiser – ele estava literalmente dormindo quando a polícia bateu à porta.

O que a polícia encontrou?

Além do principal suspeito, os investigadores fizeram descobertas que pintam um retrato preocupante. A lista de apreensões parece saída de um roteiro de filme policial:

  • Dois pistolas – uma ponto 40 e outra calibre 9mm
  • Diversos munições, é claro
  • Quase meia tonelada de maconha (450 kg, para ser exato)
  • Tabletes de crack prontos para distribuição
  • Cinco celulares de última geração
  • Uma balança de precisão – instrumento essencial nesse "negócio" sombrio

Não contente em apenas comandar as operações, o investigado tinha um método particularmente cruel: recrutava mulheres – sim, mulheres – para fazer o transporte interestadual das drogas. Minas para o Rio, uma rota que parece ter sido bastante movimentada.

Os desdobramentos judiciais

O juiz da 1ª Vara Criminal de Pará de Minas, lá em Minas Gerais, não teve dúvidas. Decretou a prisão preventiva do acusado, que agora responde por associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo. Detalhe importante: ele já tinha passagem pela polícia por tráfico, o que não surpreende ninguém.

O que me faz pensar: como alguém consegue operar entre estados, recrutar pessoas e mover centenas de quilos de drogas sem ser notado? A operação da DRACO mostra que a polícia está de olho – e agindo.

O preso já está no sistema, aguardando os próximos capítulos desse processo judicial. Enquanto isso, os moradores de Ipanema podem ter tido um pequeno alívio – ainda que temporário – na luta contra o crime organizado.