
Salvador acordou com notícia que deixou muita gente aliviada — e outras nem tanto. Numa operação que parecia saída de filme policial, a polícia colocou as mãos em Bruninho, um dos nomes mais temidos do submundo baiano. O cara, que comandava bocas de fumo em pelo menos três bairros da capital, tava com a ficha mais suja que pneu de caminhão velho.
Segundo fontes da delegacia, eram três mandados de prisão em aberto — dois por tráfico pesado e um por formação de quadrilha. Parece que o sujeito achou que podia zombar da justiça indefinidamente. Errou feio.
Operação foi rápida e silenciosa
Diferente daqueles arrastões barulhentos que a gente vê na TV, dessa vez os PMs agiram como sombra. Chegaram de surpresa num esconderijo na periferia, pegaram o cara desprevenido — nem deu tempo de reagir. Dizem que ele tava tão tranquilo que até esqueceu de esconder as provas materiais que tinha pela casa.
"A gente vinha monitorando há meses", confessou um investigador que pediu pra não ser identificado. "Ele mudava de endereço como camaleão muda de cor, mas dessa vez escorregou."
O que esperar agora?
Com Bruninho atrás das grades, o jogo pode mudar. Especialistas em segurança alertam:
- Vai ter disputa pelo território que ele controlava
- Clientes podem migrar pra outras áreas
- Polícia precisa manter pressão pra evitar que surja "novo Bruninho"
Enquanto isso, nas ruas do Nordeste de Amaralina — um dos seus antigos domínios — o clima é de cautela. Moradores comentam entre dentes, sem querer chamar atenção. Afinal, nesse jogo, comemorar antes da hora pode ser perigoso.
Resta saber se essa prisão vai significar um respiro pra comunidade ou se é só mais um capítulo nessa novela sem fim. A Bahia — e principalmente Salvador — sabe bem como essas histórias costumam terminar. Ou melhor, como elas nunca terminam de verdade.