Era um dia comum no Rio de Janeiro — até que não foi. Por trás da paisagem ensolarada, uma operação discreta mas implacável se desenrolava nos bastidores. Alvo? Um homem que, segundo as investigações, mandava e desmandava no crime organizado do Acre como se fosse seu quintal.
Não deu tempo de reagir. Quando percebeu, já estava com as mãos algemadas. A prisão aconteceu na Zona Oeste carioca, num bairro que prefiro não citar por questões de segurança. Mas digamos que não foi exatamente um "encontro casual".
Como a polícia chegou até ele
Parece filme, mas é a pura realidade: meses de investigação, interceptações telefônicas que dariam um roteiro de suspense, e — pasmem — até mesmo tecnologia de ponta usada para rastrear movimentos. O sujeito achou que podia se esconder no Rio, longe dos olhos da justiça acreana. Engano crasso.
- Operação batizada de "Fronteira Silenciosa" (irônico, não?)
- 5 endereços vasculhados simultaneamente
- Armas apreendidas: de pistolas a fuzis — o pacote completo
- Documentos que podem desvendar esquemas financeiros da facção
Um detalhe curioso? O cara tava vivendo como se nada fosse. Frequentava bares chiques, fazia compras em shoppings caros — aquele velho clichê do criminoso que acha que dinheiro lava reputação. Só que dessa vez, o banho foi gelado.
O que dizem as autoridades
"Não importa onde se escondam, vamos alcançá-los", declarou um delegado que pediu para não ser identificado. E completou, com aquela voz rouca de quem já viu de tudo: "Essa prisão corta a cabeça da serpente, mas sabemos que o corpo ainda se debate". Metafórico e realista.
Já o secretário de segurança do Acre quase pulou de alegria ao receber a notícia. "Finalmente justiça", resumiu, entre um café e outro. Parece que o sujeito era mesmo o "calcanhar de Aquiles" das operações no estado.
E agora? O preso deve ser transferido para o Acre nos próximos dias — a menos que a defesa consiga algum habeas corpus de última hora. Enquanto isso, a polícia garante que novas prisões podem acontecer a qualquer momento. Fica o suspense...
