
Um casal foi preso em Manaus após a polícia descobrir que eles utilizavam redes sociais para negociar abortos e vender pílulas ilegais. A investigação, que durou meses, revelou que o esquema movimentava valores consideráveis e atendia a diversas regiões da cidade.
Operação policial desmantela esquema
De acordo com as autoridades, o casal criava anúncios em plataformas digitais oferecendo "serviços de interrupção de gravidez" e medicamentos não regulamentados. As transações eram feitas de forma sigilosa, com pagamentos via transferência bancária ou em espécie.
Como funcionava o esquema
- Divulgação de anúncios em grupos fechados de redes sociais
- Contato inicial por mensagens privadas
- Entrega dos medicamentos em pontos combinados
- Preços que variavam entre R$ 500 e R$ 2.000
A polícia apreendeu centenas de comprimidos sem procedência comprovada, além de celulares e computadores usados nas negociações. O casal agora responde por crimes contra a saúde pública e associação para o tráfico de medicamentos.
Riscos à saúde pública
Médicos alertam que o uso de medicamentos abortivos sem acompanhamento profissional pode levar a complicações graves, incluindo hemorragias e infecções. "São substâncias perigosas, que colocam em risco a vida das mulheres", explica uma especialista em saúde feminina.