
Imagine uma terça-feira comum, com o sol batendo forte nas ruas de Brasnorte, até que o silêncio é quebrado por gritos e tiros. Foi assim que começou o pesadelo na agência do Banco do Brasil no centro da cidade, por volta das 10h da manhã.
Segundo relatos de testemunhas — que ainda tremem ao lembrar —, pelo menos oito homens encapuzados e armados até os dentes entraram como um furacão no local. "Parecia cena de filme, mas era real demais", contou um comerciante que preferiu não se identificar.
O cerco dos criminosos
Os bandidos, que pareciam ter estudado cada movimento, agiram rápido:
- Bloquearam todas as saídas em segundos
- Renderam clientes e funcionários com ameaças
- Quebraram câmeras de segurança (mas esqueceram uma no teto)
O pior? Mantiveram sete reféns como escudo humano por quase três horas enquanto esvaziavam os cofres. A polícia chegou rápido, mas ficou de mãos atadas — os criminosos ameaçavam executar um idoso a cada sirene que ouvissem.
Fuga cinematográfica
Quando finalmente decidiram fugir, fizeram com estilo (se é que se pode chamar de estilo):
- Roubaram dois carros de clientes
- Distribuíram espinhos no estacionamento
- Desapareceram na BR-242 como fantasmas
"Eles sabiam exatamente o que estavam fazendo", admitiu um delegado que pediu para não ser nomeado. "Profissionais, infelizmente."
Até agora, ninguém foi preso — e o montante levado ainda é um mistério. O que se sabe é que deixaram para trás um rastro de trauma: dois reféns precisaram de atendimento médico por crise de ansiedade, e o chão da agência ainda está marcado por balas perdidas.
Enquanto isso, Brasnorte vive um misto de indignação e medo. Afinal, quando bandidos agem com essa ousadia, quem pode se sentir seguro? A pergunta fica no ar, tão pesada quanto o silêncio que se instalou na agência depois que os tiros cessaram.