Operação no Rio Solimões: 4 estrangeiros presos com 1,5 tonelada de drogas que valiam uma fortuna
1,5 tonelada de drogas apreendidas no Rio Solimões

Era para ser mais um dia comum nas águas barrentas do Solimões, mas o que as autoridades encontraram em uma embarcação aparentemente inocente deixou até os policiais mais experientes de queixo caído. Não, não era peixe ou mercadorias legais — era um carregamento que faria qualquer traficante sorrir de orelha a orelha: 1,5 tonelada de drogas, prontas para circular pelo Brasil.

Três colombianos e um peruano — todos com passagens pela justiça em seus países — achavam que tinham o plano perfeito. Usar o rio como rota alternativa, longe dos olhos curiosos das autoridades. Mas alguém esqueceu de avisar que a Polícia Federal anda com os olhos bem abertos por essas bandas.

O que aconteceu?

A operação foi rápida e certeira. Os agentes, que já estavam de sobreaviso há semanas, interceptaram a embarcação numa região de difícil acesso — porque, convenhamos, nada nessa história era simples. Dentro, pacotes e mais pacotes de cocaína, meticulosamente embalados para enganar fiscalizações.

  • Quantidade apreendida: Dá pra encher um caminhão pequeno. Ou melhor, daria, se não fosse apreendido.
  • Valor estimado: O suficiente para comprar uma frota de lanchas velozes — ironicamente, o meio de transporte que não os salvou dessa vez.
  • Origem: Tudo indica que a droga veio da Colômbia, claro, mas os detalhes do trajeto ainda estão sendo desvendados.

Os quatro estrangeiros — que agora têm o Amazonas como endereço fixo, mesmo que temporário — foram levados para a delegacia sob escolta reforçada. E olha que não adiantou chorar ou dizer que era engano: as provas estavam ali, empilhadas e incontestáveis.

Por que isso importa?

O Solimões não é só um rio — é uma estrada líquida que corta fronteiras. E onde há rotas, há quem queira explorá-las para o crime. Essa apreensão mostra dois lados da moeda: a audácia dos traficantes e a eficiência (dessa vez) das autoridades.

Mas fica a pergunta: quantas outras embarcações como essa ainda cruzam essas águas sem serem notadas? A resposta, infelizmente, ninguém tem. O que sabemos é que, pelo menos hoje, a vitória foi da lei.

Enquanto isso, os investigados — que provavelmente achavam que o "rio era largo" demais para problemas — agora enfrentam acusações que podem mantê-los atrás das grades por anos. E a droga? Virou pó... de evidência.