
Não é todo dia que um silêncio pesado desce sobre um bairro como Stella Maris, em Salvador. Mas nesta sexta-feira, 30 de agosto, algo estava errado. Dentro de uma residência, um cenário macabro: os corpos de uma mulher e de um advogado foram encontrados sem vida — um golpe brutal no coração da capital baiana.
Segundo informações apuradas, tudo começou com um cheiro. Um odor forte, incomum, que escapava pela janela entreaberta e chamou a atenção de um vizinho por volta das 15h. Não deu outra: a Polícia Militar foi acionada e, ao adentrar o imóvel, deparou-se com a cena que ninguém esperava.
Ela era Jaqueline Dantas Souza, 39 anos. Ele, Igor de Almeida Campos, 41, advogado conhecido na região. Dois nomes, duas histórias, interrompidas de forma violenta e ainda inexplicável.
O que se sabe até agora?
Pouco. Quase nada, na verdade — e é isso que assusta. A Polícia Civil assumiu as investigações, mas até o momento não há sinais de arrombamento. Nada de violência explícita no acesso ao imóvel. Será que a porta estava aberta? Alguém conhecia a dupla? Mistério puro.
Os corpos foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde peritos vão tentar desvendar as causas das mortes. Laudo deve sair em alguns dias, mas ninguém segura a ansiedade da família e dos amigos.
Ah, os vizinhos… esses nem querem falar. Preferem o anonimato, o receio falou mais alto. Medo? Ou apenas a perplexidade de quem nunca imaginou que a violência urbana batesse tão perto — e tão forte.
E agora, José?
Pois é. A pergunta que fica é: o que levou a isso? Conflito pessoal? Profissional? Crime passional? Nada se descarta. Igor era advogado, trabalhava na área cível — será que algo saiu do controle? Jaqueline, pouco se sabe ainda sobre sua trajetória. Duas vidas, muitas perguntas.
Enquanto os investigadores não avançam, a cidade respira apreensão. Mais um caso que entra para as estatísticas sombrias da violência na Bahia. E a gente aqui, só esperando que a verdade venha à tona — por mais dolorosa que seja.
O que você acha? Conhecia algum deles? O baile tá só começando, e a polícia pede: quem souber de algo, fale. Às vezes, o silêncio é cúmplice.