Funcionária de hospital em SC é demitida após vender atestados falsos — caso choca e vira investigação
Servidora demitida por vender atestados falsos em hospital de SC

Era só mais um dia comum no hospital — pelo menos era o que parecia. Até que a bomba estourou: uma funcionária, cujo nome ainda não foi divulgado, estava com a mão na massa num esquema que deixaria qualquer um de cabelo em pé. Venda de atestados médicos falsos. Sim, você leu certo.

Não deu outra. A mulher, que trabalhava em um hospital público de Santa Catarina, foi sumariamente demitida após as denúncias virem à tona. E olha que o bicho tá pegando: o caso já virou alvo de uma investigação formal, com direito a direito a processos administrativos e quem sabe até criminais.

Como o esquema funcionava?

Pelas informações que vazaram — e acredite, os detalhes são suculentos —, a servidora "negociava" documentos que comprovariam supostos atendimentos médicos. Só que tinha um probleminha: os pacientes sequer haviam passado pelo hospital. Conveniente, não?

O pior? Isso pode ter rolado por um tempão. Ninguém sabe ao certo quantos atestados foram emitidos de forma irregular, mas uma coisa é certa: o estrago já estava feito quando a ficha caiu.

E agora, José?

A direção do hospital agiu rápido — ou pelo menos foi o que disseram. A demissão veio na esteira das primeiras suspeitas, mas a pergunta que não quer calar é: como um esquema desses conseguiu se manter em pé por tanto tempo? Alguém estava dormindo no ponto?

— É um caso grave, que mancha a imagem de todos os servidores honestos — comentou um colega de trabalho, que preferiu não se identificar. — A gente trabalha direito, aí vem uma dessas e pinta geral com o mesmo pincel.

Enquanto isso, os ânimos seguem acirrados. A população, claro, não perdoa. Nas redes sociais, os comentários irados se multiplicam: "Isso é o cúmulo da falta de vergonha", "Cadê a fiscalização?", "Só a ponta do iceberg...".

O que diz a lei?

Pois é. Se confirmado, o esquema pode render um belo de um processo por falsificação de documento público — crime previsto no artigo 297 do Código Penal, com pena que pode chegar a seis anos de cadeia. E olha que a coisa pode piorar: se ficar comprovado que havia um grupo envolvido, aí o buraco é mais embaixo.

Enquanto a poeira não assenta, uma coisa é certa: o caso serve de alerta. Num país onde a corrupção já virou piada pronta, histórias como essa só reforçam a necessidade de controles mais rígidos — e de gente disposta a apontar os dedos podres antes que o problema vire um tsunami.